quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cecília Meireles - Poemas





"Sem corpo nenhum, como te hei de amar?
— Minha alma, minha alma, tu mesma escolheste esse doce mal!
Sem palavra alguma, como o hei de saber?
— Minha alma, minha alma, tu mesma desejas o que não se vê!
Nenhuma esperança me dás, nem te dou:
— Minha alma, minha alma, eis toda a conquista do mais longo amor!"

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